ABSTRACT
Os autores estudaram a localizaçäo anatômica do meato uretral em 113 meninos sem anormalidades do trato genital, avaliados nos ambulatórios de pediatria e urologia. A topografia do meato uretral na glande foi classificada para análise dos resultados em três terços: meato no terço distal da glande, meato no terç médio da glande e meato no terço proximal da glande (supra-coronal). Os autores encontraram apenas 91 meninos (80,53 porcento) que apresentavam o meato na extremidade glandar e portanto no seu terço mais distal. Estes resultados parecem reforçar a tese de que na correçäo de formas complexas e multi-operadas de hipospádia, näo há a necessidade de trazer o neomeato até a extremidade mais distal da glande. Este conceito parece contribuir igualmente na diminuiçäo de incidência de estenose do meato uretral, fístula e outras complicaçöes em cirurgia de hipospádia